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Mulheres se manifestam contra a opressão no Rio e no Brasil

Editorial - Dulce Tupy

Mulheres de todo o Brasil e do Rio de Janeiro se manifestaram neste 8 de Março, Dia Internacional da Mulher. Tanto em São Paulo, como em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro, mulheres de todas as idades, muitas acompanhadas de seus maridos e filhos, se manifestaram com faixas, cartazes, tambores, gestos de luta, garra e cantos, inclusive cobrando uma resposta sobre quem matou Marielle, há dois anos. O assassinato da vereadora no Rio, foi um dos bordões mais usados nas manifestações feministas este ano, em todo o país, mas especialmente no Rio de Janeiro, onde a Avenida Rio Branco ficou lotada, numa marcha gigante, que saiu da Candelária rumo à Cindelândia, cenário de tantas manifestações históricas.

O casal Edimilson Soares e Dulce Tupy, do jornal O Saquá, na Marcha das Mulheres, com os companheiros da UP, na concentração na Candelária

Com o tema “Pela vida de todas as mulheres, por democracia, contra a retirada de direitos e um Rio de coragem feminista, contra a violência e os governos fascistas”, a Marcha das Mulheres no Rio, comemorando o dia 8 de março de 2020, vai ficar marcada como a retomada decisiva do povo na rua, num movimento encabeçado pelas mulheres! No Estado do Rio de Janeiro, também houve manifestações em Niterói, no Campo de São Bento, em Icaraí, e no Horto do Fonseca. Em Campos, Norte Fluminense, e em Visconde de Mauá, Região Serrana, também. Mulheres da Rede pelas Águas, de Engenheiro Paulo de Frontin, publicaram um documento.

RODA DE CONVERSA

Na capital, a Marcha das Mulheres foi bonita, pá! No dia anterior, mulheres negras já haviam se manifestado na Avenida Atlântica, no Posto 4, em Copacabana. Em ambas manifestações foi convocado o ato “Justiça para Marielle”, que vai se realizar dia 14 de março, sábado, às vésperas da manifestação pró-Bolsonaro. O ato para lembrar a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes deve superar o que ocorreu ano passado, quando o crime completou 1 ano. Naquela ocasião, houve manifestações não só no Rio, mas também e São Paulo, Rio Grande do Sul, Bahia, Pernambuco e Alagoas.

No dia 27 de março, a OAB-Mulher de Saquarema vai realizar o evento “Mulheres de Saquarema abraçam mulheres do Rio”, às 14 horas. Com apoio do jornal O SAQUÁ, será uma roda de conversa com mulheres: a advogada Gleyde da Hora, da OAB-Mulher de Saquarema; Dulce Tupy, editora do jornal O Saquá e vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro; Glauce Pimenta Rosa, dançarina, cantora, atriz e artesã; Cris Brasil, presidente da Associação de Moradores e Amigos do Guarani; Michele Maria, fotógrafa e diretora de vídeos da Rec +; a ambientalista Sueli Silva, do projeto Nem tudo é lixo; a escritora Eliane Potiguara, fundadora do Grumin (Grupo Mulher-Educação Indígena); Edna Calheiros, presidente da Associação de Mulheres Empreendedoras Acontecendo em Saquarema; Telma Cavalcanti, artista plástica e diretora da Subsecretaria Municipal de Cultura; e Maria Prestes, viúva do senador Luiz Carlos Prestes, líder histórico do Brasil.

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