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A felicidade pode ser medida?

Cultura é Notícia - Beatriz Dutra

Pois é, eis a questão. É muito comum ouvirmos que a felicidade é breve e que dura por poucos momentos. Mas “em 20 de março passado, a Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas divulgou seu Relatório Mundial de Felicidade anual, que avalia o bem-estar em todo o mundo. Pelo sexto ano consecutivo, a Finlândia ficou no topo.” (O Globo, 14.04.2023). E o Brasil caiu, desta vez, 11 posições… e agora está em 49º… informa-nos Nelson Motta, em sua coluna, em O Globo, de 31.03.2023.

O citado “relatório avalia os seguintes aspectos: expectativa de vida, saúde, apoio social, índices de corrupção e renda média familiar, além de níveis de liberdade e confiança da população”, segundo Ana Beatriz Barbosa Silva, em seu livro “FELICIDADE – Ciência e prática para uma vida feliz”.

Mas nem tudo são flores para a Finlândia, pois segundo a citada autora, “um recente relatório da Organização Mundial de Saúde revelou que um terço das mortes na Finlândia decorrem de suicídio”…
“A quase 8 mil Km da Finlândia, pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, também se questionaram sobre qual a melhor maneira de alcançar a felicidade. A resposta? Não um, mas sete hábitos que podem ser incorporados à vida diária, segundo Stephanie Collie, médica e professora de Psiquiatria da Escola de Saúde da instituição.” São eles:

  • “Exercício aeróbico – A atividade física é como um banho de espuma de neurotransmissores, e seus efeitos duram muito além do término da atividade.
  • Espiritualidade – Quando miramos em algo maior que nós mesmos, desenvolvemos sentimentos de gratidão, compaixão e paz. A meditação é uma maneira de modificar os caminhos do cérebro e gerar mais alegria.
  • Contato com o novo – Somos programados para sentir alegria quando experimentamos coisas novas. Desenvolver uma nova pesquisa pode nos ajudar a reorientar nossa energia.
  • Dedicação ao outro – atividades como o voluntariado ou ajudar/colaborar com os outros produzem maior felicidade do que aquelas que nos fazem focar em nosso próprio umbigo.
  • Negatividade longe – Seja por colegas de trabalho fofoqueiros, um relacionamento tóxico com um membro da família ou um amigo que reclama, passar o tempo com uma mentalidade negativa nos influencia. Nesses casos, não há problema em impor limites.
  • Conexão com as pessoas – Relações com os amigos, e especialmente com os cônjuges, são muito importantes para o bem-estar geral. Um bom relacionamento com a mãe também é importante mesmo na idade adulta.
  • Álcool sem exagero – Outro achado importante no estudo aponta que o consumo de álcool foi a principal causa de divórcio na vida dos homens que participaram da análise. O abuso dessa substância foi fortemente correlacionado com neurose e depressão e, juntamente associado ao tabagismo, foi o maior fator contribuinte para a morte precoce nas pessoas avaliadas pela pesquisa.” (Shannon Doyne e Natalie Proulx, do New York Times). (Publicado pelo jornal O Globo, de 14/04/2023).
    Então, amigos, vamos ser mais felizes?

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