“Os últimos serão os primeiros”… sempre ouvi de minha mãe. Mas o que vi na escola, nas brincadeiras e na vida, são os vencedores os premiados e os perdedores, em nada valorizados. É célebre a frase: “Ai dos vencidos!” que vem do século IV a.C…
Ainda mais no mundo atual, em que, cada vez mais se celebra a velocidade e poder, há pouca ou nenhuma glória em ser alguém que cruza por último a linha de chegada!… A cultura fitness nem sempre valoriza a persistência de corredores do último pelotão… Segundo Danielle Friedman, do New York Times, em matéria publicada em “O Globo”, em 09.06.2022.
Mas, em contrapartida, “chegar em último faz bem para o corpo e para a mente”, está no titulo da citada matéria. Claire Bartholic, treinadora, acrescenta: – “Correr com intensidade pode construir músculos, lmas correr em um ritmo fácil, que é único para cada um, trabalha mais o condicionamento do coração e pulmões, e o aumento da resistência.”
Interessante é que “os cientistas do exercício sugerem correr em ritmo de “conversação” – no qual você consegue correr e conversar. O outro benefício do teste defala é o papo em si. Correr e conversar com outras pessoas forma a comunidade – e o vínculo social libera ainda mais endocanabinóides – que atuam na regulação e equilíbrio de uma série de processos fisiológicos do nosso corpo.
E conclui Danielle Friedman: “Hoje faço a maioiria das corridas com meu pai, de 7r4 anos, que muitas vezes diminuiu a velocidade para mim.
E, por oportuno, acrescento: “ Os últimos serão os primeiros, e os primeiros os últimos, porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.” (Matheus 20).
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“Quem escreve crônicas está vivendo em voz alta.”
Ruben Braga