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Força de vontade epersistência em foco

Cultura é Notícia - Beatriz Dutra

“Vontade inoxidável” é o título da matéria escrita pela jornalista ANA LUCIA AZEVEDO, sobre fato ocorrido há um ano, mas que continua atual, na sua essência: “Aos 68 anos, ex-sedentário escala Everest e desafia limites do corpo na maturidade”. (O Globo, 23/07/2022).

Trata-se do curitibano JOEL KRIGER, que com 68 anos de idade, não se tornou apenas o brasileiro mais velho a conquistar o topo do mundo, ao chegar ao cume do Everest (8.848 metros), em 15 de maio do ano passado. Ele, que foi sedentário até os cinquenta anos, “mostrou que é possível ampliar – e muito – os limites humanos”, informa a referida jornalista.

Incrível é que “KRIGER, até os 50 anos, era sedentário, e hoje personifica o poder da atividade física. Também é a imagem da determinação, da perseverança e do foco”, aduz a jornalista. Incrível ainda é que “o Everest só foi alcançado na terceira tentativa e sob um frio de -30C.”

KRIGER conta que, aos 50 anos, descobriu que estava “muito, muito fora de forma.
– O meu primeiro treinador achava que eu estava velho para os meus sonhos. Troquei de treinador. E segui.”

E continua KRIGER: – “Levei 19 anos para chegar ao cume do Everest. Tive êxito este ano (2022), na terceira tentativa. Consegui porque aprendi a conhecer o meu corpo, a persistir, mas também a reconhecer quando é preciso desistir e o melhor momento para avançar – destaca.”
E ainda KRIGER: “A experiência nos ensina a ouvir o corpo e conhecer suas possibilidades e limites. Não ouvir o corpo, mata – enfatiza.”

E ao ser perguntado o que lhe move, ele responde: “É difícil. Mais do que força física, força de vontade. Sou focado e do tipo “acorda e vai”. Mas o fundamental mesmo é NÃO DEIXAR QUE A IDADE LHE CONSUMA. As pessoas se resignam a ouvir coisas como “você está velho”, “está desmontando”, e se acomodam. Existem até médicos ainda muito conservadores em relação à atividade física. Cada pessoa tem seus limites, mas é preciso conhecê-los e quase sempre eles são mais amplos do que se imagina – salienta.”

Termino, com oportunas palavras de TERESA DE CALCUTÁ: “De todas as derrotas, a mais desastrosa é o DESÂNIMO.”

E também com a sabedoria de MOLIÈRE: “Não somos responsáveis apenas pelo que fazemos, mas também pelo que DEIXAMOS DE FAZER.”

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