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Atos de terrorismo em Brasília fortaleceram a democracia

A barbárie se instalou em Brasília com o quebra-quebras dos três palácios da República na Praça dos Três Poderes (foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Os discursos radicais e a incitação à barbárie fizeram parte do governo do ex-presidente Bolsonaro durante seus quatro anos de governo e se radicalizou ultimamente nos tais acampamentos feitos por extremistas em frente aos quartéis do Exército nos Estados, especialmente em Brasília, onde foi montado o maior de todos. De lá partiram bolsonaristas que promoveram atos terroristas contra o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF).

Todas as televisões nacionais e algumas estrangeiras já vinham gravando imagens dos acampamentos, mas mesmo assim se surpreenderam com os atos de terror efetuados por bolsonaristas na capital, uma semana após a posse do presidente Lula. Apoiadores de Bolsonaro, derrotado nas urnas em 30 de outubro, inconformados com o resultado da eleição, promoveram nos acampamentos e nas redes sociais uma verdadeira lavagem cerebral, defendendo pautas antidemocráticas com pedidos de intervenção militar e incentivo às ações violentas.

IGNORÂNCIA E VANDALISMO

O resultado foi a barbarie na Praça dos Três Poderes, quando bolsonaristas invadiram o Congresso Nacional, quebrando tudo que encontravam pela frente, seguindo-se a invasão do Palácio do Planalto, onde destruíram salas e salões, obras de arte e partiram para a destruição do Supremo Tribunal Federal, onde quebraram mesas e cadeiras e retiraram o brasão da República do Plenário e a imagem de Cristo.

Mas o retorno veio rápido, com as ações do minsitro Alexandre de Moraes, que cassou o governador de Brasília por omissão e não reprimir os invasores da Praça dos Três Poderes, entre outros atitudes, e os atos enérgicos do Ministro da Justiça Flávio Dino, mandando prender todos os baderneiros nos acampamentos em Brasília e demais Estados da Federação, entre outras iniciativas. Corajosa a decisão do presidente Lula que foi a pé junto com a presidenta do STF Rosa Weber e a própria primeira-dama Janja, desde o Palácio do Planalto até o Supremo, seguido por governadores, deputados, senadores, ministros e imprensa, para que todos vissem o resultado do terrorismo jamais ocorrido no país!
Apenas em Brasília, foram presos cerca de 1.300 golpistas, que participaram dessa tentativa de golpe. Todos os países, na ONU, Organização das Nações Unidas e na OEA, Organização dos Estados Americanos, condenaram a tentativa de golpe ocorrida aqui, nos moldes da invasão do Capitólio, nos Estados Unidos, feito por adeptos do ex-presidente Donald Trump, da extrema-direita que inspira Bolsonaro. Mas, no final, a Democravia sobreviveu! E, garantem alguns, até ficou mais forte!

Quadro “As Mulatas”, de Di Cavalcanti, levou várias facadas. No mercado da arte, vale cerca de 11 milhões. Quem vai pagar o prejuízo? (Foto: Divulgação/Internet)

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