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Carlos Pronzato

Um cineasta latino-americano

O cineasta Carlos Pronzato, o produtor Paulo Gomes e o diretor do jornal O Saquá Edimilson Soares em Barra Nova (foto: Dulce Tupy)

Ele nasceu na Argentina, mas foi na Escola de Artes da Universidade Federal da Bahia que se formou e fez pós-graduação em teatro. Teatrólogo, cineasta, escritor e ativista social, Carlos Pronzato reside há décadas no Brasil. Com forte conteúdo social, seu documentário “Madres de Plaza de Mayo” ganhou o Prêmio Especial do Júri na 36ª Jornada Internacional de Cinema da Bahia e o Prêmio Internacional Roberto Rossellini, no Festival de Maiori, na Itália, em 2009. Com um esquema próprio de produção e distribuição de seus filmes e livros, Pronzato aborda temas populares que estão fora do circuito comercial. É o caso dos documentários “Buscando Allende”, sobre o presidente assassinado do Chile e “Carlos Calica Ferrer”, sobre a segunda viagem de Che Guevara pela América Latina.

Recentemente, Pronzato fez o filme “Calabouço, um tiro no coração do Brasil”, sobre o famoso restaurante estudantil onde morreu o estudante Edson Luis, cujo assassinato detonou uma série de manifestações que culminaram com a Passeata dos Cem Mil. O filme “Carabina M2, uma arma americana, Che na Bolívia” é um documentário onde apesar do foco estar na arma que matou o Che, há uma reflexão profunda sobre o personagem histórico, herói do século XX que resiste aos tempos atuais, mesmo após 50 anos de sua morte. Em setembro, Carlos Pronzato visitou a redação do jornal O Saquá, junto com um dos produtores do filme “Calabouço”, Paulo Gomes. E em outubro viajou à Bolívia, onde esteve em La Higuera, pequeno povoado onde foi fuzilado o comandante Che Guevara.

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