Dulce Tupy

E assim se passaram 10 anos, desde julho do ano 2000

Editorial - Dulce Tupy

O jornal O Saquá era tão pequeno, quando nasceu, que tinha apenas 8 páginas, com uma cor verde na capa e contracapa, para dar um charme na edição em preto e branco. Na época, havia um jornal local, semanal, que era o Notícias da Cidade e um regional, mensal, chamado Correio da Cidade, ambos editados por grandes amigos: os jornalistas Oswaldo Barcellos e Silênio Vignoli. Do Oswaldo, restou saudades da amizade e  respeito profissional que nos uniu, me levando a publicar no Notícias… a coluna chamada “Comunidades”. Oswaldo foi um exemplo de integridade e persistência.

Quanto ao meu editor adjunto, Silênio Vignoli, que na época editava o Correio da Cidade – que circulava em Maricá, Niterói, São Gonçalo e Saquarema – permanece uma amizade profunda e uma parceria que me dá entusiasmo nas horas difíceis, quando estamos prestes a desistir deste desafiador projeto editorial em que se constitui todo e qualquer jornal no interior. Fazer o jornal O Saquá, todos os meses – e às vezes mais de uma vez por mês em ocasiões especiais – durante 10 anos, tem sido uma aventura e tanto! É resultante de um esforço colossal de uma pequena equipe, que tem como viga mestra a energia positiva do ex-líder sindical, administrador, repórter fotográfico e sócio do jornal O Saquá, Edimilson Soares. Com ele eu já havia vivido a experiência de editar o jornal Socorema, da Federação das Associações de Moradores e Amigos de Saquarema (FAMOSA), de 1996 a 1997, entre outras experiências editoriais.

E assim se passaram 10 anos, como naquela antiga canção da música popular… E vem à memória o riso aberto da amiga, poeta, jornalista e assistente social Ana Maiolino, que foi quase uma mãe para mim… Entre todos os colaboradores, Ana foi a grande lição de solidariedade que tive, até a última crônica no seu “Cantinho Saquaremense”. Mas devo agradecer aos demais colaboradores que, ano a ano, mantém acesa a chama do jornal O Saquá, entre eles o grande jornalista, poeta e cronista policial A.G. Marinho, o surfista e publicitário Rossini Maraca Maranhão, a poeta e cronista Beatriz Dutra, o atleta e comentarista de futebol Gilson Gomes e o fotógrafo e nosso distribuidor Paulo Lulo, o Paulinho.

Apaixonados por jornalismo, todos eles formam uma equipe coesa aos quais vêm se juntar agora a jovem talentosa Monique Barcellos, filha de Oswaldo Barcellos e da professora Lina Malheiros Barcellos. E, também, o Ney Carvalho, jornalista recém chegado a Saquarema. Com eles, com certeza, o jornal O Saquá vai melhorar ainda mais. Na redação, há que se destacar o empenho do arquivista Natalino e da secretária Marta, ao lado da sensível contribuição da jornalista e revisora Alessandra Calazans e, nos dias de fechamento, da designer Lia Caldas, com seu rigor técnico e criatividade à flor da pele.

E assim se passaram 10 anos, com o jornal sendo o preferido dos leitores na cidade e fora dela, pela internet, no site que já é considerado um dos melhores na cidade em todos os tempos. Segundo recente pesquisa de mercado, o jornal O Saquá hoje detém cerca de 40% dos leitores em Saquarema, perdendo apenas para os grandes jornais diários: Extra, O Globo, O Dia e O Expresso. O jornal O Saquá vende mais nas bancas do que o tradicional Jornal do Brasil, O Fluminense, o Jornal do Commércio, O Lance e outros.

E assim se passaram 10 anos, tão rápido! Foram 10 anos de circulação com infalível pontualidade e sempre da mesma maneira: a maneira inteligente de informar. Assim o jornal O Saquá fez a diferença, consagrado na prática e na sua função social de levar a informação para todos os cantos da cidade.

Capa O Saquá 122

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Artigo publicado na edição de julho
de 2010 do jornal O Saquá (edição 122)

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