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“Um dia frio, um bomlugar pra ler um livro”

Caros leitores dessa coluna de Música e Arte!

Sim, estamos diante de uma proposta um pouco diferente para esses dias de friácas, não muito comum para os saquaremenses. Entretanto, resolvi trazer algo singular, levando você, meu amigo intelectual, a uma boa leitura nesses dias de cobertores no sofá e café quentinho. Compartilharei uma crônica literária. E se quer saber do que se trata essa tal de Crônica, continue lendo esta coluna e acrescente sabedoria em sua resenha com amigos, guardando consigo curiosidades sobre ídolos musicais e como as composições de grande sucesso foram criadas.

O inverno é uma estação que nos permite, o encanto que a arte proporciona, de acordo com o clima que estamos vivendo neste mês de julho, por exemplo. Dias mais amenos nos impulsionam a desacelerarmos, nos sugerindo ouvir uma música nostálgica, com som acústico, em tom médio e, claro, de ótimos intérpretes da nossa MPB, dentre muitos outros como, o tão querido por milhares de brasileiros, nosso Djavan. E quem não ouviu Djavan, nem sabe que o amanhã é outro dia. Que a Lua sai, ventania, nem mesmo se encantou pela cor Lilás… ou “Se você disse que não sabe se não. Mas também não tem certeza que sim. Quer saber? Quando é assim, deixa vir do coração.” “Eu não sei se vem Deus do céu ficar azul. Ou virá dos olhos teus essa cor que azuleja o dia?” Djavan acontece em nossas vidas, embalando gerações desde 1975 com a música “Fato Consumado”, consolidada em 1976.

Esse astro da música, teve seu nome escolhido a partir de um sonho que a mãe do cantor teve com um navio chamado Djavan, enquanto estava grávida. Alagoano, nascido em 27 de janeiro de 1949, cujo nome completo é Djavan Caetano Viana. Sua mãe, curiosamente, valorizava a música em seu ambiente familiar, criando canções de ninar para cada um de seus filhos. Aclamado pela crítica e músicos, principalmente, por sua criatividade e versatilidade. Dono de uma voz singular, além de compositor, arranjador, produtor musical, empresário, violinista e até jogador de futebol. Sua música mescla estilos como o Jazz, Blues, Samba e também música flamenca com influência da MPB.

Parece mesmo que a matriarca de Djavan intuiu que o seu amor pela música reluz que nem riqueza. A beleza dessas estrofes, citadas anteriormente, nasceu de dias simples, como os meus e os seus, mas foram transmitidas, proporcionando bem estar a nós, ouvintes e apreciadores, por sinal, de muito bom gosto musical. Preenchendo nossos dias, com sensações prazerosas, momentâneas, porém, servindo de trilha sonora para os momentos diferenciados de nosso cotidiano. Não só isso, mas aumentando e enriquecendo nosso vocabulário, além da contribuição para tornarmos os dias mais leves e confortantes.
É isso, minha gente! As composições nascem daquilo que fazemos, praticamos em nossos simples cotidianos. E, consequentemente, nos devolve de forma poética e prazerosa, pensamentos, atitudes, sonhos, e tudo que apreciamos na natureza. A música é uma arte constante, fascinante, e afirmo até que, estimulante para desempenharmos outros feitos em nossas histórias. E, se você ainda não leu um livro nesses dias frios, tenho certeza que essa crônica te auxiliou a refletir sobre esse convite, feito pelo nosso poético Djavan. Música é Arte, é poesia, é vida! Até a próxima.

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