Esta campanha tem sido muito diferente das anteriores, pois foi em tempo recorde, de apenas 45 dias. É certo que não houve sujeira nas calçadas e praças, ocupadas apenas por cabos eleitorais portando bandeiras. Também não houve praticamente propaganda dos candidatos jogados no chão, pois a campanha se desenvolveu principalmente nos carros de som, nos adesivos nos carros, e nas redes sociais, especialmente facebook. Também os comícios foram poucos, em relação à eleição passada, mas houve muita reunião nos bairros. Os grandes comícios se limitaram aos da Coligação Avança Saquarema e da Coligação Liberta Saquarema, sendo que o candidato do PSOL, Thiago Cócaro, não promoveu nenhum comício, somente ações pontuais na Praça de Santo Antônio.
Nos bastidores da campanha porém houve muito bate-boca e provocação, inclusive com lances baixos de vazamento explícito de gravações no celular, com sérias acusações de um grupo contra o outro. Foi o caso do vazamento de uma gravação de Paulo Melo declarando altos gastos com a campanha e, em seguida, o vazamento de uma acusação pesadíssima de Peres contra o vereador Abraão da Melgil. Baixaria desnecessária, pois o voto dos eleitores só será definido nas urnas, e geralmente os eleitores não gostam deste tipo de acusações.
A grande batalha nesta eleição foi a guerra das bandeiras, nas principais ruas e esquinas do município. Bandeiras amarelas competiam com bandeiras azuis, embora as azuis fossem quase sempre em maior número. O azul, cor da Coligação Avança Saquarema foi o escolhido pela família 15, que tem o candidato Pitico, enquanto a família 19, da candidata Manoela, optou pelo amarelo. Dois locutores consagrados na Rádio Serramar duelaram nas ruas, com suas vozes nos carros de som: Paulo Ivo defendendo o 15 e Nilson Júnior o 19. Os jingles das campanhas também deram um show à parte, com sambas, baladas e forró.
Enfim, com tudo pronto para o final da propaganda política que será proibida na boca de urna, resta agora fazer um balanço dos melhores momentos dos candidatos. Depois é só vestir a camisa e ir para as urnas, votar!