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Barra Franca no foco outra vez

Na Praça do Coração, ao lado do Canal da Barra Franca, se realizou uma Audiência Pública que definiu a continuidade da obra emergencial e uma série de estudos conduzidos pelo INEA (foto: Divulgação)

As obras da Barra Franca, a abertura do canal entre a Lagoa de Saquarema e o mar, mais uma vez reuniu autoridades para discutir os rumos que irão tomar. A Audiência Pública, realizada na Praça do Coração, foi conduzida pela juíza federal Dra. Mônica Botelho, na presença do procurador da república Leandro Mitidieri (MPF), do procurador do Estado do Rio de Janeiro Bruno de Oliveira e Miranda, do procurador do município de Saquarema Claudius Valerius, do secretário municipal de Meio Ambiente Gilmar Magalhães, da secretária municipal de Obras Públicas Priscilla Poubel, do coordenador de Estudos Ambientais da Presidência do INEA (Instituto Estadual do Ambiente) João Eustáquio Xavier, do presidente da Colônia de Pescadores Z-24 Mateus Alves Neto, do representante do NEA-BC (Núcleo de Educação Ambiental da Bacia de Campos) e do Movimento SOS Barra Franca Aylton Peixoto e representantes da comunidade local e populares.

O objetivo da reunião foi equacionar os diferentes posicionamentos para chegar a uma conclusão e uma solução para o molhe da Barra Franca. O Ministério Público deu a sua versão dos fatos e a sua posição. A juíza fez um retrospecto da obra do canal desde os projetos iniciais até o embargo da obra na Ação Civil Pública. O coordenador de Estudos do Impacto Ambiental do INEA falou sobre aspectos técnicos da obra e que a solução definitiva da obra está sendo estudada por uma equipe multidisciplinar. O procurador do município declarou que está sendo elaborado um novo EIA-RIMA (Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto do Meio Ambiente) para a obra emergencial e o secretário do Meio Ambiente relatou aspectos técnicos da obra do molhe.

Um pescador que teve um acidente no molhe reiterou a necessidade de conclusão da obra e retirada das pedras e da areia na entrada do canal. Representantes da sociedade civil expuseram dificuldades no dia a dia da lagoa. No final, ficou decidido a continuidade da obra para a retirada das pedras no canal e a desobstrução do canal de navegação até janeiro de 2026. Uma nova audiência pública está prevista para ocorer ao final das obras emergenciais. É o que a maioria da população de Saquarema deseja, para poder usufruir da lagoa sem atropelos e acidentes, guardando acima de tudo a saúde da própria lagoa e de seus frequentadores, na maioria saquaremenses.

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