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O Natal da ômicron, nova variante do coronavírus

Editorial - Dulce Tupy

A variante ômicron do coronavírus, classificada como uma “variante de preocupação” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), no final de novembro, tem o dobro de mutações da delta e pode ser mais transmissível do que as demais já conhecidas em todo o mundo, o que não significa que seja mais perigosa. Ainda é cedo para tirar conclusões, mas o fato é que essa variante, identificada pela primeira vez na África do Sul, fez cair as bolsas caírem no mercado financeiro, gerando a suspeita de que dias piores virão!

A variante ômicron foi detectada também na Bélgica, Hong Kong e Israel, espalhando-se rapidamente pelo mundo e levando diversos países a fecharem suas fronteiras para países da região sul do continente africano. A chegada da ômicron ao Brasil não demorou também e os primeiros casos foram localizados em São Paulo. Assim, o sonhe das grandes comemorações de fim de ano se acabaram com a chegada da ômicron e vários estados já anunciaram que as tradicionais festas de revéillon não mais se realização este ano.

PROTOCOLO SANITÁRIO

Então, volta com força o uso de máscaras, mesmo em ambientes abertos, e outros procedimentos do protocolo sanitário estabelecido pela Anvisa: higiene das mãos, uso do álcool e álcool gel, distanciamento preventivo, evitar aglomerações. Verdade que agora, com a vacinação em massa, estamos mais protegidos contra o coronavírus e os casos de contaminação pela ômicron não têm sido muito graves, atingindo principalmente quem ainda não foi vacinado. Por sua vez, a procura pela segunda dose da vacina contra o Coronavírus e pela dose de reforço foi ampliada, revelando que a população brasileira aderiu à vacinação, embora os negacionistas capitaneados pelo presidente Bolsonaro, continuem preferindo correr os riscos de contraírem a doença. Recentemente, veio a notícia de que a variante ômicron chegou a Holanda, antes de surgir na África do Sul, e também está nos Estados Unidos.
Por outro lado, já se sabe que pessoas com diabetes têm um risco maior de serem contaminadas e desenvolver uma forma grave de Covid-19. E a própria pandemia predispõe ao desenvolvimento da diabetes a longo prazo, devido ao sobrepeso provocado pelos bloqueios, diminuindo a circulação de pessoas nas ruas e cidades, fechadas dentro de suas casas, sem praticar exercícios.

RISCOS DA DIABETES

Enquanto o mundo combate a pandemia, o número de pessoas com diabetes tem aumentado. Hoje, o diabetes é uma das 10 principais causas de morte em todo o mundo! O diabetes é também fator de risco para o desenvolvimento e infecções, doenças cardiovasculares, doença renal crônica, cegueira e amputação de membros inferiores. Para prevenir o diabetes, as pessoas necessitam, além da medicação, do monitoramento regular, para manter níveis de glicose no sangue, pressão arterial e colesterol igual ou próximos do normal.

Com tantos alertas, é difícil passar o Natal diante daquelas guloseimas que são oferecidas nas mesas das famílias de classe média e alta. Porém, o Natal dos pobres vai continuar sendo uma miragem, contando apenas com as doações. Mesmo assim, as cidades se iluminam, montam-se árvores de Natal e espera-se a chegada do Papai Noel, que poderia trazer em seu saco um remédio para combater esse coronavírus tão sinistro que já levou mais de 615 mil brasileiros e brasileiras que não estão mais entre nós.

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