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A poesia visual de Fernando Pacheco

O apresentador Thadeu Schimidt, no Fantástico, com um quadro do Fernando Pacheco ao fundo (Foto: Divulgação)

Ele é um dos pintores mais aclamados hoje no Brasil. Natural de São João del Rey, morador de Belo Horizonte, onde mantém um atelier na Pampulha e um Centro de Artes, Fernando Pacheco é um veranista histórico de Saquarema. Vindo pela primeira vez com o pai, que adquiriu uma casa no Boqueirão, Pacheco passou parte de sua adolescência e juventude aqui, quando não estava no Rio, na casa do escritor Carlos Heitor Cony.

Casado com Nina, pai de dois filhos, tornou-se um pintor internacional, com participação em vários museus e exposições coletivas e individuais até na China. Em sua última passagem por essas praias, pintou sua geladeira, pintou pedaços de madeira e se inspirou como sempre na paisagem de Saqurema para continuar sua trajetória de arte e vida.

Chegando em Belô, se encontrou com o nascimento de sua primeira neta Alice, filha de seu filho Eduardo e da nora Mariana. O lançamento de seu primeiro livro de poesia, Poemas de Atelier, lançado na Livraria da Rua Savassi, em meados de novembro, claro, foi dedicado à neta Alice. Com 80 páginas, 33 poemas e 35 ilustrações, o livro é mais uma obra de arte deste artista múltiplo que, indiretamente, faz parte do Clube da Esquina, movimento musical e cultural de grandes músicos e poetas mineiros liderados pela extraordinário Milton Nascimento.
Recentemente, no Programa Altas Horas, do Serginho Groisman, Tadeu Schmidt, apresentador do Fantástico, programa de maior audiência da TV Globo aos domingos, apareceu em casa com um belíssimo quadro do Fernando Pacheco ao fundo. Segundo Nina Pacheco, esposa de Fernando e marchand, trata-se de uma pintura premiada no Salão de Arte temático, São Francisco, no início dos anos 80.

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