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Dia da mulher negra e caribenha

A dançarina e cantora Glauce Rocha, de Saquarema, levantou sua voz para cantar “Pra matar preconceito” e “Negra Rima” (foto: Divulgação Kazauá)

Realizou-se na orla de Copacabana a V Marcha das Muheres Negras do Rio de Janeiro. Com o tema “Mulheres negras resistem: em movimento por direitos, contra o racismo, o sexismo e outras formas de violência”, a marcha é uma inciativa do Fórum Estadual de Mulheres Negras do Rio de Janeiro. O evento marca a comemoração do Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, instituído desde 1992, durante o Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas realizado na República Dominicana.

No Brasil, a data da Mulher Negra foi instituída pela Lei 12.087, de 2014, e está incluída no calendário oficial do estado do Rio de Janeiro, que comemora a data desde 2007. Segundo dados de pesquisa do Instituto Ethos, pessoas negras só ocupam 6,3% dos cargos de gerente e o salário de uma mulher negra com ensino superior concluído é, em média, R$ 2,9 mil, enquanto o da mulher branca é R$ 3,8 mil.

O grupo se reuniu no Posto 4, em Copacabana, e caminhou até o Leme, trazendo inúmeras ativistas negras, entre elas a mãe de Marielle, a advogada Marinete da Silva (foto: Hamilton Ton ton)

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