Cultura

Imprensa Oficial lança clássicos da literatura

O jornalista Continentino Porto, autor do livro “JK Segundo a CIA e o SNI”, e o presidente da Imprensa Oficial Haroldo Zager, que fez parte da histórica equipe do jornal O Pasquim, periódico de resistência na época da ditadura militar. (Foto: Dulce Tupy)
O jornalista Continentino Porto, autor do livro “JK Segundo a CIA e o SNI”, e o presidente da Imprensa Oficial Haroldo Zager, que fez parte da histórica equipe do jornal O Pasquim, periódico de resistência na época da ditadura militar. (Foto: Dulce Tupy)
A Imprensa Oficial lançou na Sala de Cultura Leila Diniz, em Niterói e em seguida na XV Bienal do Rio de Janeiro, a seleção “Carlos Mônaco leu e recomenda”, que reúne cinco clássicos da literatura brasileira. Proprietário da Livraria ideal, fundada em 1935, Mônaco é detentor de um dos maiores acervos da Literatura Fluminense e um dos mais importantes intelectuais de Niterói. A “Seleção Carlos Mônaco Leu e Recomenda” é constituída pelos livros Contrastes e Confrontos, de Euclides da Cunha, Memórias da Rua do Ouvidor, de Joaquim Manoel de Macedo, Recordações do Rio Antigo, de Luís Edmundo, As Primaveras, obra-prima do poeta Casimiro de Abreu, e Capítulos de História Colonial, de Capistrano de Abreu. Os livros são distribuídos gratuitamente às bibliotecas e escolas.

Memórias da Rua do Ouvidor
Memórias da Rua do Ouvidor
O pré-lançamento da coleção na recém-inaugurada Sala de Cultura Leila Diniz, em Niterói, reuniu jornalistas e intelectuais, entre eles o próprio livreiro e bibliófilo Carlos Mônaco, Waldenir Bragança, ex-prefeito de Niterói, o presidente da Fundação de Arte de Niterói (FAN), Marcos Sabino, José Corrêa, secretário de Cultura de Cabo Frio, o superintendente da FAN, Chico Aguiar, o presidente da Academia Fluminense de Letras, Dr. Edmo Lutterbach, a presidente da Academia Niteroiense de Letras, Márcia Pessanha, a fundadora do Centro Cultural Maria Sabina, Neide Barros Rêgo, o presidente do Instituto Interamericano de Fomento à Educação, Cultura e Ciência (IFEC), Raymundo Stelling Jr., a presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Rio de Janeiro, Cybelle Moreira de Ipanema, o jornalista Continentino Porto, de Niterói, a jornalista de Saquarema, Dulce Tupy, e o poeta, também de Saquarema, Antonio Francisco Alves Neto, entre outros.

A Sala de Cultura Leila Diniz foi inaugurada em julho como espaço cultural da Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro. Situada na Rua Heitor Carrilho 81, no Centro de Niterói. O espaço é anexo à sede da Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro. O pré-lançamento emocionou Carlos Mônaco que, segundo o presidente da Imprensa Oficial, Haroldo Zager, “é uma figura ímpar na cultura fluminense”.

Na Bienal, com um estande reproduzindo o estilo do final do século XIX, em Niterói, a fachada da Livraria Ideal de Carlos Mônaco se destacou com um dos símbolos da cultura niteroiense. Outra personalidade homenageada no estande da Imprensa Oficial foi o escritor Luís Antônio Pimentel, um dos introdutores do haicai no Brasil, que vai completar 100 anos em março do ano que vem. Na ocasião, o presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói, Marcos Vinicius Macedo Varella, ressaltou a importância da iniciativa. Nas duas últimas edições da Bienal, a Imprensa Oficial reeditou clássicos da literatura e distribuiu gratuitamente 20 mil livros.

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