Política

Com o fim do prazo para as filiações partidárias, começam a se definir as eleições do ano que vem

Os dados estão lançados, para as eleições do ano que vem. No dia 7 de outubro se encerrou o prazo de filiação dos futuros candidatos aos partidos políticos. De acordo com a Lei 9.504/97, que estabelece as normas para as eleições, cada partido político poderá apresentar um número de candidatos correspondente a 150% do número de vagas e cada coligação o dobro (Artigo 10), sendo as vagas para as mulheres 30%. Numa simulação, cada partido poderá apresentar 20 candidatos, sendo 14 homens e 6 mulheres, enquanto cada coligação terá 26 candidatos, com 18 homens e 8 mulheres.

O secretário de Promoção Social, Francisco José Amorim, retorna a antiga casa, o PDT, agora como presidente do partido
O secretário de Promoção Social, Francisco José Amorim, retorna a antiga casa, o PDT, agora como presidente do partido

O dia 7 de outubro corresponde exatamente a 1 ano antes da eleição que vai se realizar no dia 7 de outubro de 2012. Esta foi a data limite para que os pretendentes a candidatos comprovassem o domicílio eleitoral na circunscrição (Zona Eleitoral) e a filiação deferida no âmbito partidário. Os 14 partidos que compõem a base de apoio ao atual governo da prefeita Franciane são: o PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro), o PP (Partido Progressista), o PDT (Partido Democrático Trabalhista), o PTC (Partido Trabalhista Cristão), o PTN (Partido Trabalhista Nacional), o PSB (Partido Socialista Brasileiro), o PRTB (Partido Renovador Trabalhista Brasileiro), PSDC (Partido Social Democrata Cristão), o PTB – Partido Trabalhista Brasileiro, o PSL (Partido Social Liberal), o PSC (Partido Social Cristão), o PCdoB (Partido Comunista do Brasil), o PMN (Partido da Mobilização Nacional) e o PSD (Partido Social democrático). O PT (Partido do Trabalhador), como na eleição anterior, continua sendo um aliado do governo e tudo indica que o PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira) está em vias de se tornar também um aliado da futura coligação em torno da candidatura Franciane Motta.

Pela primeira vez o PT tem um vereador na Câmara de Saquarema: Paulo Renato
Pela primeira vez o PT tem um vereador na Câmara de Saquarema: Paulo Renato

Esta articulação que levou para o mesmo lado lideranças políticas como o ex-prefeito Dalton Borges, que já aderiu na última campanha do deputado Paulo Melo, hoje presidente da Assembleia Legislativa (ALERJ), trouxe recentemente o empresário Zequinha, ex-candidato a vice de Dalton, para compor com o governo, em torno do nome de Franciane, a primeira mulher prefeita da Região dos Lagos e que só tende a crescer. Assim, praticamente se formou uma frente ampla, que poderá incluir até o ex-prefeito Antonio Peres, agora no PSDB, partido que vai lançar como grande trunfo eleitoral o seu irmão, o advogado e poeta Antonio Francisco Alves Neto, agora estreiando um novo perfil, mais popular, batizado de Chico Peres.

Do lado de Dalton Borges, o sobrinho Rodrigo Mendonça, também advogado, filho do Ayron, vai levantar a bandeira da família que já vem atuando no atual governo Franciane, através de Rosângela, esposa de Dalton e secretária municipal da mulher, também a primeira da Região dos Lagos. Outro notável da cidade, Pitico, chefe de gabinete do deputado Paulo Melo, vai lançar seu filho Pitiquinho, um jovem que puxou o mesmo vigor do pai. Esses três nomes são dados como favoritos na corrida por uma cadeira na futura Câmara Municipal de Saquarema. Junte-se a esses os atuais vereadores da coligação: Marcos Vinícius, Gilvan Martinelle, Rafael Pinheiro, Taeta, Paulo Renato, Romarcart Azeredo, Sarita e Kinho, também com chances de reeleição.

O vereador Kinho aderiu ao mais novo partido: o PSD
O vereador Kinho aderiu ao mais novo partido: o PSD

Correndo por fora, o atual secretário de governo José Carlos Cabral, presidente do PP, e Zezinho Amorim, presidente do PDT, também são nomes fortes, assim o do Dr. Amílcar, secretário de saúde e atual vice da prefeita Franciane, todos veteranos da política local. Estreiando num novo partido, o recém criado PSD, do prefeito de São Paulo, Kassab, o vereador Kinho, eleito pelo PRB, migrou da oposição para a situação definitivamente. Este é o quadro partidário que pode sofrer ligeiras modificações, ao longo do ano eleitoral, mas nada que abale a forte estrutura que está sendo montada para dar sustentação ao atual governo Franciane, com o apoio integral de seu marido, o poderoso deputado Paulo Melo, presidente da ALERJ, que conta com toda a força do governador Sérgio Cabral.

Na oposição, portanto, restaram poucos partidos, mas não menos representativos, entre eles o do deputado federal Antony Garotinho, o PR (Partido Republicano) e o do senador Marcelo Crivela, o PRB (Partido da República do Brasil), o mesmo partido dos dois vereadores da Câmara que sustentam a bandeira da oposição: Pedro Ricardo e Amarildo Orelha. Filho do ex-prefeito Dr. João Alberto, Pedro Ricardo foi o vereador eleito com o maior número de votos na eleição passada e é o mais novo na Câmara. Na última eleição, como candidato a deputado federal, ficou como suplente. E agora vai tentar um vôo mais alto, lançando sua candidatura a prefeito. Para uns é um salto no escuro, um tanto prematuro. Mas o entusiasmo de sua campanha coincide com a juventude que exibe num rosto sempre sorridente, sem falar na forte penetração de seu pai no meio rural. Também fazem parte da oposição os partidos DEM (Democratas), o PT do B (Partido dos Trabalhadores do Brasil) e o PV (Partido Verde).

Leia também: Câmara elevou de 10 para 13 o número de vereadores

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