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Petrobras retoma obra do Comperj, suspensa pela Operação “Lava Jato”, em parceria com a CNPC chinesa

As obras ficaram paralizadas devido à Operação “Lava-Jato”

As obras do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), paralisadas desde setembro de 2015, como consequência da Operação “Lava Jato”, agora têm tudo para serem concluídas. A Petrobras e a China National Petroleum Corporation (CNPC) assinaram uma carta de intenções para definir uma parceria estratégica entre as duas empresas. Assim, as empresas concordaram com o projeto de participação da chinesa CNPC nos campos de Marlim, Voador, Marlim Leste e Marlim Sul, na Bacia de Campos. Serão concluídas as obras e a parceria permitirá utilizar o óleo pesado da Bacia de Campos na própria refinaria do Comperj, que terá a infraestrutura adequada para este tipo de petróleo.

Mas a parceria Brasil-China não é recente. Desde 2013, a Petrobras e a CNPC são parceiras na área de Libra, onde se deu o primeiro contrato pelo regime de partilha de produção, localizada no pré-sal da Bacia de Santos. Em 2017, o consórcio formado pela Petrobras (operadora, com 40%), CNPC (com 20%) e pela British Petroleum (com 40% de participação) foi o vencedor para o Bloco de Peroba, um dos mais disputados naquele leilão. Em julho de 2017, a Petrobras e a CNPC iniciaram tratativas referentes a uma nova parceria e avaliaram oportunidades no Brasil e no exterior em áreas-chave de interesse mútuo, tanto no segmento de Refino como no de Exploração & Produção de petróleo. A carta de intenções assinada agora resultante desse entendimento.

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