Cidade Silênio Vignoli

A trajetória vitoriosa de um vigoroso Totonho

Opinião - Silênio Vignoli

Nascido em Saquarema, no dia 27 de maio de 1931, Antônio Pereira de Mello, mais conhecido como Totonho desde a infância, começou a trabalhar na Usina Santa Luiza, em Sampaio Corrêa, no início da década de 60, como escriturário “pagador”. Logo em seguida, em 1963, casou-se com Clélia Azeredo, de tradicional família conhecida pelo apelido de “Pindóba” (nome de um tipo de coqueiro que – como bambu – enverga, mas não quebra) com quem teve 3 filhos: Paulo César, Sônia e Sandra.

Totonho e Clélia, um casamento de 50 anos e 3 filhos: Paulo César, Sônia e Sandra. Foto: Acervo da família
Totonho e Clélia, um casamento de 50 anos e 3 filhos: Paulo César, Sônia e Sandra. Foto: Acervo da família

Em 1967, Totonho encerrou suas atividades na Usina para abrir seu próprio negócio, a loja Santos Mello Materiais de Construção, onde trabalhou por praticamente 50 anos, 30 deles ao lado de seu filho mais velho, Paulo César Azeredo de Mello. Totonho foi um dos comerciantes pioneiros em seu ramo no município, trabalhando de domingo a domingo por muitos anos, construindo seu patrimônio com bastante esforço, trabalho, honestidade e seriedade, ao lado de sua família, sentindo-se muito compensado pelo orgulho de ter formado suas filhas Sônia em fonoaudiologia e Sandra em odontologia. Ao aposentar-se, Totonho transferiu para seu filho Paulo César a administração do patrimônio imobiliário da família.

Com notório vigor e uma saúde invejável Totonho tem um destino longevo, carimbado por dois jubileus: 50 anos de trabalho e 50 de casado com Clélia. Prestes a comemorar 85 anos, no próximo 27 de maio, Totonho é avô de 4 netos (Virgínia, Vitória, Neston e Gabriel) e vive a expectativa de ser promovido a bisavô ainda este ano. Religiosamente, toda manhã de domingo é dedicada por Totonho a sua fé católica, frequentador assíduo da missa das 9, na igreja de Bacaxá, cujo padroeiro é seu xará, Santo Antônio.

Essa longa e admirável trajetória Totonho percorreu em passadas sempre cadenciadas, ao melhor estilo de um ser humano cordato, prudente, sensato, simples, solidário, sério, honesto, bem humorado e empreendedor, com uma disposição de trabalho energizada e contagiante, fruto de uma personalidade que começou a ser lapidada já no trabalho inicial, desenvolvido em Sampaio Corrêa, entre os limites daquele amplo território da Usina Santa Luiza, reconhecida como um celeiro de tantos profissionais bem sucedidos que cresceram na história de Saquarema.

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