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História no Teatro

Capacitação de professores

Palestrantes abordaram os temas História, Religiosidade e Pluralidade Cultural  (Edimilson Soares)
Palestrantes abordaram os temas História, Religiosidade e Pluralidade Cultural (Edimilson Soares)

O tema “Pluralidade Cultural” norteou o Primeiro Seminário de História, realizado em 17 de Setembro, no Teatro Mário Lago, com a proposta de capacitar os professores da rede municipal de ensino. Os palestrantes dialogaram com o público em uma manhã de reflexões e aprendizado. O professor convidado Ralph Russo, da Uerj e da Unilagos, discursou sobre a figura do negro nos livros didáticos. O professor Rogério Capelli, da UFF, trouxe suas percepções sobre religiosidade e o professor Vitor Frias, geógrafo e um dos pioneiros do curso de capacitação de professores da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SMEC) de Saquarema, falou sobre comunidades indígenas.
Na ocasião, a jornalista Dulce Tupy, diretora do jornal O Saquá, abordou a cultura negra, do ponto de vista da resistência e religiosidade, incluindo o samba que nasceu na Praça Onze, na casa da Tia Ciata, uma mãe de santo casada com um médico. Convidado para o evento, o pesquisador de Rio Bonito, Dawson Nascimento, colaborou com informações sobre a região. O I Seminário de História foi uma realização da professora Michele Fernandes, coordenadora de história da SMEC.

Guaranis se apresentaram no Teatro Mário Lago em evento sobre Populações Tradicionais
Guaranis se apresentaram no Teatro Mário Lago em evento sobre Populações Tradicionais

Não foi a primeira vez que o Teatro Mário Lago trouxe a história para o palco. Meses atrás, o professor Vitor Frias realizou uma capacitação sobre Populações Tradicionais que inclui a apresentação de dança indígena tupi guarani, após um debate com professor Leonardo Campos, de Friburgo e Macaé, o professor João Alípio, do Gethomn (Grupo de Estudos e Trabalhos para a Conscientização e Valorização do Homem e da Mulher Negra), de Saquarema, do cacique guarani, Miguel Veramirim, que hoje vive em Maricá com a sua família, e a jornalista Dulce Tupy, sempre incentivadora dos debates culturais e históricos na cidade. Além do debate, foi feita uma exposição de arte indígena e afro-brasileira, na Salarte, no hall do teatro, e exposição e venda de artesanato indígena, na porta do teatro, no jardim do Paço Municipal.

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