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As “Mulheres de Ouro” da Câmara Municipal

O plenário Carlos Campos da Silveira completamente lotado durante a cerimônia (Fotos: Edimilson soares)
O plenário Carlos Campos da Silveira completamente lotado durante a cerimônia (Fotos: Edimilson soares)

Desde que foi criada a comenda “Mulher de Ouro”, projeto do vereador Paulo Renato, no mês de março, quando se comemora o Dia Internacional da Mulher, a Câmara Municipal de Saquarema homenageia mulheres saquaremenses que se destacaram durante o ano. A sessão solene, realizada no Plenário Carlos Campos, homenageou mulheres guerreiras como Leda Maria da Silveira, irmã do prefeito que dá nome ao plenário da Câmara, ex-secretária de Assistência Social e da Criança e do Adolescente, Ana Cristina Silva, secretária da saúde, professoras, enfermeiras, donas de casa, dentistas, lideranças comunitárias e até uma “morta-viva”, Yara dos Santos Souza, que publicou recentemente seu livro autobiográfico “Meu nome, minha vida”, sobre a saga de sua família.
Com o nome da primeira professora de Saquarema, Luiza Bastos Nunes, cuja filha Dilma Bastos se fez presente à mesa, durante a homenagem, a comenda é mais que uma placa, é uma honraria cobiçada por todas as mulheres que tem este dia totalmente dedicado a elas. Numa Câmara com apenas 2 mulheres, a veterana Maria de Fátima Taéta e a novata Adriana de Vander, foi convidada a participar da mesa a secretária da Mulher Rosângela Borges, representando a prefeita Franciane Motta. Desta vez, o cerimonial discreto, assinado pela equipe de comunicação social da Câmara, o radialista Santiago e a poeta Selma Moreira, funcionou muito bem. E foi através do texto produzido por eles que foi relembrada a data comemorada mundialmente.

O presidente Romacart pediu um minuto de silêncio em memória da Dra. Emydia
O presidente Romacart pediu um minuto de silêncio em memória da Dra. Emydia

Foi no dia 8 de março de 1857 que cerca de 130 tecelãs em greve por melhores salários e melhores condições de trabalho foram mortas carbonizadas dentro de uma fábrica em Nova Yorque. Mas só em 1910, durante a Conferência da Internacional Socialista na Dinamarca foi decidido que a data seria comemorada como o Dia Internacional da Mulher, uma data que a ONU (Organização das Nações Unidas) oficializou somente em 1975. Os principais momentos da noite solene, tranquilamente presidida pelo vereador Romacart Azeredo, foram flagrados pela lente do fotógrafo Edimilson Soares.

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