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O gramático Alfredo Coutinho

Na biblioteca do colégio ainda são encontradas as raríssimas  edições da gramática do autor
Na biblioteca do colégio ainda são encontradas as raríssimas
edições da gramática do autor

Nascido no Palmital, Saquarema, em 1861, o professor Alfredo Coutinho foi um dos grandes gramáticos da língua portuguesa. Órfão de pai, aos 13 anos, foi criado por um tio fazendeiro, tendo se matriculado no Colégio São Bento, no Rio, onde morou na casa de seu primo, o Dr. Antonio Joaquim de Macedo Soares, ministro do Supremo Tribunal Federal, pai do grande Oscar de Macedo Soares, também filho de Saquarema.

Aluno do segundo ano da Faculdade de Medicina, contraiu febre amarela que, junto com a varíola, assolava a então Capital da República. Retornando para Saquarema, começou a trabalhar numa venda em Jacarepiá. Em 1887, casou-se com uma jovem professora, Virginia de Vasconcelos, filha de um comerciante local, com quem teve 6 filhos, todos saquaremenses.

Alfredo Coutinho e a esposa exerceram o magistério durante 13 anos em Bacaxá, depois em Valença, Niterói e, finalmente, em Mendes, na época município de Barra do Piraí. Estudioso e voltado ao ensino, escreveu uma aritmética que não chegou a ser publicada e uma Gramática da Língua Portuguesa que teve várias edições e cujos exemplares, hoje raríssimos, ainda são preservados na biblioteca do Colégio Cenecista de Saquarema. Faleceu em 1912, em Mendes.

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