Cultura

Nelsinho expõe suas telas na Casa da Cultura

O artista plástico Nelsinho com uma de suas belas marinhas, inspirada na Praia de Itaúna (foto: Dulce Tupy)
O artista plástico Nelsinho com uma de suas belas marinhas,
inspirada na Praia de Itaúna (foto: Dulce Tupy)

A paisagem de Saquarema tem muitos intérpretes e já foi retratada por vários artistas, entre eles o famoso Pancetti, baiano, modernista, que se apaixonou pelo nosso ambiente. Visitante de Saquarema, ele se hospedava no antigo Hotel Iate Clube, de frente para a Lagoa de Saquarema, substituído agora por um condomínio e pelo Lake’s Shopping. Pancetti gostava de pintar junto com o amigo Antenor de Oliveira, poeta e pintor nativo de Saquarema, às vezes no alto da igreja de Nossa Senhora de Nazareth, considerada uma das mais belas paisagens do Estado do Rio de Janeiro.

Nelsinho, quando menino, ficava vendo Antenor de Oliveira pintando e com ele aprendeu a arte dos pincéis, a sutileza da luz e o sentido das cores. Nascido em Saquarema, no dia 13 de maio de 1948, fez sua primeira exposição em 1966, promovida pelo Departamento de Turismo de Saquarema. Em 1972, participou do Salão Niteroiense, organizado pelo Centro Niteroiense de Turismo e do Salão de Verão de Araruama, do 1º Salão da Região dos Lagos.

Em 1988, Nelsinho fez parte de uma célebre exposição em Araruama, organizada pelo crítico de arte, poeta e escritor Walmir Ayala, seu grande amigo. Participou também de inúmeras Gincanas de Pintura no Rio, Niterói, Maricá, Rio Bonito, Saquarema e Teresópolis. Suas telas são conhecidas no Brasil e no exterior.

Em sua atual exposição na Casa de Cultura, um catálogo do Núcleo Popular de Cultura, do Centro de Estudos Sociais Aplicados da UFF (Universidade Federal Fluminense), revela que houve uma exposição itinerante em vários municípios da região: Saquarema, Maricá, Cabo Frio, Arraial do Cabo e São Pedro da Aldeia, da qual Nelsinho também participou. E, para homenagear este filho talentoso da cidade, poemas foram lidos em sua homenagem, no vernissage, dia da abertura, entre eles “Pintor de Saquarema”, de Latuf Mucci e “Vocação”, de Antenor de Oliveira.

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