Bruno Pinheiro: Ética na Política

Procissão da Padroeira não é desfile de escola de samba

Ética na Política - Bruno Pinheiro

Meus irmãos saquaremenses, minha gente: Religião tem que ser respeitada; é o que está escrito na Constituição da República; no entanto, não é o que acontece em Saquarema na procissão do dia 8 de setembro.

Nessa data, alguns políticos ficam no meio do cortejo, na frente da imagem da Padroeira, com um só intuito, aparecer. Ora, se não são sacerdotes e nem da Irmandade, o que fazem ali? Será que são tão ignorantes e não sabem o que é uma procissão? Medíocres políticos, ato religioso não é desfile de escola de samba. Vocês querem aparecer, apareçam, mas em comícios; apareçam com atitudes no plenário, com projetos ou com uma boa administração; se é que são competentes para isso.

Garanto que todo mundo presenciou e viu a forma arrogante que tentavam demonstrar “carismático” poder no momento em que balançavam os seus braços pesados pelos rolex (relógio que custa mais caro que uma casa) somados aos vários “adereços” soberbos, totalmente antagônicos a ocasião.

Digno de pena aquele que se mantém “querido” por um suposto poder, quiçá financeiro.

Digo mais, essas poucas pessoas pobres de fé, deveriam estar num circo, porque lá seriam os palhaços do picadeiro e a atração principal pela forma circense que estavam agindo.

PROCISSÃO NÃO É BRINCADEIRA, é coisa séria, é fé, é povo, e com a fé e a religião não se brinca .

Por outro lado, quero parabenizar os romeiros, pois, com humildade seguiram todo percurso da procissão ATRÁS da imagem da padroeira, demonstrando toda humildade e simplicidade, pois são fiéis a sua religião e seguidores dos ensinamentos de Jesus.

Na verdade, Infinito só Um, Poderoso também: DEUS.

Sendo assim, reflitam na hora do voto.

Porque assim, teremos uma sociedade sempre feliz, com melhores condições de trabalho e vida, por um Brasil justo e perfeito; uma Saquarema respeitada e muito melhor.

Fiquem com DEUS.
Um grande abraço,
Bruno Pinheiro.

Capa O Saquá 126

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Artigo publicado na edição de outubro
de 2010 do jornal O Saquá (edição 126)

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